sábado, 13 de dezembro de 2008

luar

Assim, eu estava lembrando de um garoto que estudou no mesmo bloco que eu. Ele entrou lá ainda esse ano, transferido de outra faculdade. Provável futuro jornalista. Logo em seguida, eu soube que começou a namorar (ou alguma coisa desse tipo) com uma garota do curso dele. Nunca tivemos nenhum tipo de aproximação, a gente só se esbarrava nos corredores algumas vezes, no laboratório de informática, como com outras pessoas. Normal. Pra falar a verdade, eu nem o notava direito, só percebia que era alguém novo por lá. Daí, sabe aqueles dias que você começa a perceber algo que já estava por perto há muito tempo, só que não prestava atenção? Foi assim, me deu um *plim* e eu vi como ele era lindo. Bom, todo mundo sabia que ele era bonito, uma amiga minha também, com toda intenção. Com o tempo, ela começou a ficar obcecada, por assim dizer, não coisa doentia, hilário, até meio platônica. Ela disse que até o final do ano conseguiria alguma coisa com ele, nem que fosse uma proposta indecente na cara de pau. Pensei que poderia dar certo. Sabe como é, né? Ele não estava mais namorando com aquela garota, mas parece que tinha outra na área (na verdade, até hoje não sei se isso procede). Pra completar, soubemos que ele procurava a garota dos sonhos. Sei lá se existe, e sei lá quais os sonhos dele, e sei lá se essa informação também procedia. Mas cogitamos que pudesse ser verdade... Então, nada de álcool, entorpecentes, alucinógenos, unhas pintadas de vermelho, marquinha de biquíni, calcinha fio dental, promiscuidade... Essas coisas ferem a reputação de uma garota, e ele queria uma “certinha”, foi o que chegou aos meus ouvidos. Não que eu tivesse acreditado 100%, boatos são sempre boatos, alguma coisa sempre chega deturpada. Nas festas ele bebia água (e tirava fotos com todo o seu profissionalismo... hahaha)... E a amiga perdendo pontos. Em nenhum momento ele deu abertura pra que ela falasse de uma vez que “só dependia dele”. Era sempre simpático, mas uma incógnita, o que o deixava ainda mais interessante. Pessoas muito óbvias acabam cansando mais rápido, é o que dizem. O engraçado é que parecia estar em todos os lugares do bloco. Lógico que ele percebia as risadinhas e os olhares. Mas nada, o ano letivo terminou sem que ela, ao menos, o tocasse. No máximo, trocou algumas palavras, tipo, ele pedir licença pra passar pela porta, e ela responder “com toda”, cheia de malícia, e conseguir um sorriso dele. Nada sobre “nossa gueixa”. Talvez seja gay (ou não), uma conclusão que não tem a ver com o fato de ele não ter nem piscado com malícia pra ela. Enfim, é apenas um cara.
Vou sentir falta de ouvir, ou falar “cadê o ‘Luar’ pra embelezar nosso dia?” ou simplesmente “Eita Raul gostoso!”.
Observação: Ele não morreu, é que o meu curso acabou.

4 comentários:

Anônimo disse...

Jaque, não entendi. Vai sentir falta pq? Algum dos dois foi-se embora?
Bejo

Ciça. disse...

Ele quer mesmo esse tipo de mulher? Bem que falam que gosto não se discute...


:*

Nathália E. disse...

Ai, esses seres intocáveis.
Hahaha

ops! disse...

HEHAUAHEU Jeuque que resenha da poxa essa postagem, bateu saudades viu das resenhas do COS. E o Raul na memória né !