domingo, 7 de novembro de 2010

"Drink up with me now, and forget all about the pressure of days..."

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

@@@...

Digamos que dentro de 4 meses eu não tive muito o que escrever aqui. Não que agora eu tenha. Desconfio que vou escrever, escrever e nada dizer. Mas eu preciso exercitar meus dedos... hahaha. Mentira. Eu só tive vontade de vir aqui e tirar as teias de aranha deste local cheio de textos bobos e velhos. Tbm vim dar um olá as caras almas penadas que ainda circulam por este blog. Depois de mil anos sem dar o ar da graça, o que eu espero desta postagem é apenas vácuo.
São quase 4 da madrugada e eu me sinto meio ridícula por estar aqui, tão tarde. Porque eu penso "realmente, eu não tenho o que fazer da vida". São quase 4 horas da madrugada, porra. Eu deveria estar dormindo. Deveria? Mas tudo bem, o que posso fazer se não tenho sono? E me sinto mais ridícula ainda por eu estar escrevendo como se estivesse falando comigo mesma. Todas as vezes que me pego falando comigo mesma, me sinto uma ridícula. Ser ridícula não me afeta muito, ou melhor, é bom reconhecer que sou ridícula. Sem relação com problemas de baixa auto-estima. Compreenda o "ridícula" no sentido mais suave que a palavra possa ter. Então, eu sou suavemente ridícula.
Depois de um dia exaustivo, trancafiada em meu lar-doce-lar, e filosofando diversas teorias de quinta categoria, daqui a pouco é hora de eu recarregar a bateria. Desligar o computador, me levantar da cama, tentar guardá-lo em algum lugar em meio a escuridão do meu quarto que está sem luz, torcer pra que eu não tenha esquecido algum prato do lado da cama, pra não pisar nele e não fazer aquele barulho escandaloso que quase sempre faço e que faz acordar quase todo mundo que está dormindo. Em seguida arrumar minha cama com a habilidade ninja que adquiri em dois dias no escuro, já que prefiro manter a luz vermelha do abajur desligada (só ligar em casos de emergência), devido a sensação estranha que ela me dá. Mesmo eu ainda insistindo em achar que luz vermelha é interessante. Deitar, e pensar em alguma bobagem (processou sacanagem? pula) até que o sono chegue e me leve até mais tarde.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

muita alegria pra muito mais tédio

Não sei o que eles veem em mim, mas sei o que vejo neles: remédio pra minha solidão, alegria pro meu tédio.
Rir das fotos da peituda metida a gostosa da turma.
Rir da tia com cara de mal-comida da lanchonete, que economiza na maionese.
Rir do namorado chato dos outros.
Rir de quedas catastróficas.
Rir dos peidos na biblioteca.
Rir dos cochilos em palestras.
Rir de enchentes.
Rir de voadoras e tapas na cara.
Rir das confissões, do tipo "passei dois dias sem tomar banho".
Rir dos desastres amorosos.
Rir dos pesamentos pervertidos.
Rir dos vexames causados pelo álcool.
Rir das dancinhas toscas.
Rir das pérolas ditas.
Rir de nós mesmos.
Do que passou e do que não passou.
Das ironias da vida e um pouco mais.
Em lugares apropriados, ou não.

Nos encontramos e percebemos que nunca mais tínhamos rido tanto. Nunca mais tínhamos sido tão bobos. E nunca mais o tempo tinha passado tão rápido.
Os maiores lapsos de alegria, acontecem quando estou com meus amigos.